Impressionante a nossa capacidade de interpretar e julgar as falas dos nossos interlocutores. E interpretar a nossa maneira, claro. Fazer o que, né?! Alguns dizem: somos o que somos. Simplório demais para entender os desdobramentos dos relacionamentos humanos. Mas, vamos aos fatos.
Em uma recente reunião percebi a capacidade que temos de julgar, interpretar falas e, especialmente, sentimentos. Calada, apenas observando, fiz algumas análises que quero repartir com vocês, leitores da Afrodite. Vamos a elas: Será que foi bem isso que a pessoa quis dizer? Entendi o que foi dito? Não julguei e não interpretei à revelia? Sabem todos vocês que a entonação e a nossa expressão corporal contribuem positivamente ou negativamente com o conteúdo expresso. Sim, e muito. Igualmente importante como levamos adiante as informações que nos foram repassadas. E a expressão facial e corporal, então? Estas são decisivas para expressar o que queremos transmitir.
Por que temos que dar um tom diferente da fala do nosso interlocutor? Por que simplesmente não entendemos o que nos foi dito? Será que precisamos sempre julgar e condenar pessoas que têm um pensamento diferente do nosso, que se expressam de forma diferente? E a nossa capacidade de flexibilização ou resiliência, onde está? Tão propagadas nos tempos atuais, mas tão difíceis de serem postas em prática. O que fazer? Tentar ser o mais imparcial possível. Entender que pensamos e retransmitimos nossas ideias de maneira diferente. Que precisamos compreender o nosso funcionamento e termos mais tolerância com os demais.
É...enquanto isso deixamos de construir relacionamentos positivos. Deixamos de levar adiante novos projetos, novas ideias e ficamos contaminados com o disse-me-disse. Infelizmente!